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domingo, 11 de fevereiro de 1996

Take Six, jazz a capella


O grupo americano Take Six apresenta um estilo inovador dentro do cenário da música gospel

Por Felippe Hernandes (Tid)

Fotos Divulgação

Não dá para negar: os músicos do grupo americano Take Six criaram novas tendências dentro da música gospel. E o que é melhor: ao criarem novos sons, encontraram melodias diferentes para se louvar e falar das coisas maravilhosas que Deus pode realizar na vida do homem. Competência é o que não falta a essa turma.

Afinal, a banda muda sua música quando bem entende e sempre muda para o jeito que a gente gosta. Há sete anos na estrada da gospel music, os rapazes do Take Six podem hoje desfrutar da credibilidade quanto à qualidade de seu trabalho. No início, a banda chamava-se Alliance, nome que teve de ser mudado, pois já pertencia a um outro grupo. Mesmo assim, o nome serviu para fundar um novo rótulo, chamado Warner Alliance, da Warner Records. De lá para cá, essa trajetória conta com apresentações em festivais de jazz, clássico, cinema, tevês e alguns álbuns.

A música feita pelo Take Six é bem aceita por todo o mundo e, é claro, principalmente pelos nativos da tribo gospel. Alvin Vinny Chea, um dos integrantes do grupo, diz que no início eles tinham medo de encarar a carreira musical, pois a formação deles "era bastante limitada". Mas, com o tempo, aprenderam que "o homem tem se apaixonado pela ligação entre a melodia, as vozes, o espírito, e a forma como esses elementos resultam em sinfonia". Eles entendem que esta sensibilidade musical não é privilégio dos cristãos. E talvez seja por isso que também conseguem espaço para apresentar sua arte em todo lugar.

O mais importante é que essa rapaziada sabe que o maior desafio é manter o fogo aceso para Deus, mesmo tendo de enfrentar as luzes da ribalta. "Mas conhecemos o mundo secular e vemos o quanto é vazio. Ninguém quer admitir que não tem a resposta para os mistérios da vida", avalia Chea, salientando que o Take Six tem a resposta através da oração e da Palavra de Deus.

Take Six é formado por Alvin Chea, Claude Mcknight, Dave Thomas, Mark Kibble, Vinnie e Les Pierce, mas um detalhe muito significativo é que eles costumam dizer que a banda não é deles, mas de Deus. Por nutrir essa postura em relação a Deus é que Chea fica chateado com a atitude de certas igrejas com os menos afortunados, como jovens perdidos e mães solteiras. Segundo ele, há pessoas na igreja que nunca tiveram a chance de falar abertamente sobre seus traumas. "Agem como se a Palavra de Libertação fosse para os outros, e não para si, mas, lá no fundo, estão sofrendo muita dor. Meu coração quebra por tais pessoas. Temos a obrigação de ajudá-las", afirma o músico. E olha que Chea tem conhecimento de causa quando diz que "ninguém pode dizer que é a única pessoa que sofre tribulações".

Sempre com uma mensagem de vida e esperança, o Take Six encontrou e tem apresentado o caminho da bonança contra as ondas de tribulações a que todos nós estamos sujeitos. Sem falar do caminho do sucesso no melhor estilo jazzístico do vocal a capella.


Esta coluna é produzida pela Fundação Renascer. Correspondências para Felippe Hernandes, Avenida Lins de Vasconcelos, 1310 - São Paulo, SP - CEP 01538-001

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