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sexta-feira, 1 de março de 1996

Transfusão divina

Dona de casa é curada de forma sobrenatural e recebe sangue novo

Por Teresa Cristina Abreu

Foto: Luiz Antônio Moraes

Além de abandonar a feitiçaria,
Vânia teve a saúde totalmente restaurada

O sangue de Vânia Lúcia Costa Cardoso, da Igreja Missionária Evangélica Maranata da Tijuca, no Rio de Janeiro, pode não ser azul, mas é diferente do que corria em suas veias no passado. Literalmente. Há quatro anos, quando um lúpus eritematoso sistêmico -doença em que o sistema imunológico não reconhece as proteínas próprias e agride o organismo sem a presença de qualquer fator externo - estava destruindo seu corpo, ela entregou sua vida a Cristo, que não apenas a libertou da feitiçaria, como também realizou uma transfusão no corpo doente. Vânia, que teve sangue O negativo até os 30 anos, comprovado pelos exames feitos nas cesarianas em que nasceram seus dois filhos e durante a tentativa de controle do lúpus, agora é portadora do sangue A positivo.

Vânia percorreu o caminho de autismo na infância, seguido de depressão profunda. Na tentativa de ajudar, as pessoas diziam que o problema dela era de ordem espiritual. Com isso, aos 15 anos foi levada ao candomblé. Aos 17, raspou a cabeça pela primeira vez. Dois anos depois já era considerada mãe-pequena. Porém, as crises emocionais nunca melhoraram, enquanto ela se apro-fundava no candomblé, tornando-se uma mãe-de-santo. "Eu olhava para minha casa, meu marido, meus filhos e tinha vergonha de admitir que estava deprimida." Em sua ânsia por libertação, Vânia misturou remédios fortes com bebida alcóolica, tentou se atirar pela janela do apartamento e do automóvel em movimento. Ela explica que "a tentativa de suicídio é uma questão de desespero total. Dá aflição sentir falta de algo que não se sabe o que é. No momento em que decidia me matar, queria apagar a sensação de existir."

O estado permanente de insatisfação afetou a saúde de Vânia. Começou com uma anemia, um cansaço anormal. Foi ao médico e o exame de sangue revelou o lúpus eritematoso sistêmico, uma doença incurável. A angústia levou-a a um quadro de esquizofrenia tão profundo que os médicos queriam interná-la, pois passou a ser perigosa em casa. Muitas vezes, era preciso um coquetel de remédios para mantê-la dopada.

Neste período, a filha, então com 9 anos, foi à igreja com O um tio e Vânia não gostou. Achou que a menina voltara da igreja com "mania de crente". Dois dias depois, diante de uma nova crise, Vânia pediu à filha que lhe trouxesse os remédios, mas a menina argumentou: "Eu não vou trazer os seus remédios. Vou orar pela senhora." Ela repreendeu a doença, os demônios e disse: "Senhor, eu tenho certeza de que tu não vais deixar a minha mãe se perder. Sou eu, tua serva, que estou pedindo pela vida dela." Vânia conta que foi invadida por uma agradável sensação. "Naquele dia tive o aconchego que sempre havia desejado. A crise não prosseguiu e, desde então, não tomei mais remédio algum", diz. Um ano mais tarde, Vânia soube que seu tipo sangüíneo não era mais o mesmo, mas Deus havia dado a ela um sangue novo.

Como resultado deste milagre, o marido de Vânia, seus familiares e cinco ex-filhos-de-santo dela se converteram. Vânia é hoje coordenadora do grupo de casais de sua igreja.


Extraído Milagre. Revista Vinde, Rio de Janeiro, ano 1996, a. 1, ed. 5, p. 50, mar. 1996.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 1996

No pódio da fé

Curado de esclerose múltipla, Marcone de Sousa se tornou maratonista

Carlos Fernandes
Recuperado, Marcone (E) participou da São Silvestre, em São Paulo

Há quem pense que esclerose só atinge pessoas de idade avançada. Trata-se, na verdade, de um distúrbio neurológico, que se caracteriza pela destruição do revestimento em volta dos nervos no sistema nervoso central, em associação a uma resposta inflamatória. Na esclerose múltipla várias partes do corpo são afetadas. Tida como doença hereditária, a enfermidade não tem cura, segundo os médicos. Mas quando a medicina esgota todos os seus recursos, só há uma pessoa que pode dar solução. Jesus é um médico que não tem consultório, mas atende a qualquer hora, em qualquer lugar.

Marcone Conrado de Sousa é uma testemunha viva de que nada é impossível para Deus, nem mesmo esclerose múltipla. No dia 4 de novembro de 1985, ele acordou com formigamento nos braços e nas pernas e foi à Casa de Saúde Nossa Senhora do Carmo, em Coronel Fabriciano (MG), onde mora. Permaneceu uma semana internado e os médicos não conseguiram diagnosticar o seu problema. Transferido para o Hospital Felício Roxo, em Belo Horizonte, Marcone foi examinado por uma junta médica chefiada pelo neurologista Itamar Megda Cesarini.

Depois de 18 dias em observação, a equipe diagnosticou a esclerose múltipla. Sem solução, Marcone recebeu alta e voltou para Coronel Fabriciano, onde começaria uma corrida, "a maior maratona de toda a minha vida", como diz. A enfermidade tirou-lhe a coordenação motora e a visão esquerda, além de causar uma série de distúrbios mentais e jogá-lo numa cadeira de rodas. Convertido desde os 12 anos e membro da Igreja Evangélica Betânia, em Coronel Fabriciano, Marcone não conseguia compreender o plano de Deus. "Eu não entendia como um cristão podia ter uma doença daquelas. Comecei a me desesperar, até que alguém me mandou parar de perguntar o porquê e passar a perguntar para que", conta.

No final de novembro de 1985, quando voltou para casa, Marcone convenceu-se de que até o Natal voltaria a andar. No dia 24 de dezembro ele começou a dar os primeiros passos dentro de casa. Mesmo caindo e se machucando, não desanimou e logo passou a dar voltas ao redor da casa, depois no quarteirão e assim por diante. Procurou o doutor Itamar para saber se poderia fazer algum tipo de atividade física. Nem mesmo a resposta negativa do médico fez sua fé desfalecer. Não demorou muito e Marcone estava correndo de 20 a 30 quilômetros em dias alternados. As outras funções do seu corpo também começaram a se restabelecer. Não houve um culto específico, uma oração com imposição de mãos, apenas o exercício da fé. Sua confiança em Deus levou-o a lutar, a correr, a vencer. Marcone conta que se firmou na passagem bíblica da carta de Paulo aos efésios, capítulo 3, versículos 20 e 21: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém."

Hoje, aos 35 anos, ele é motorista particular, instrutor de auto-escola e atleta. Desde 1988, para surpresa dos médicos, Marcone está correndo e participou da corrida de São Silvestre de 1994. Mesmo sem vencer a prova, Marcone se tornou um herói da fé.

sexta-feira, 5 de janeiro de 1996

Maria, sobrenome fé

Maria: "Deus me deu um filho"

Biblicamente falando, Maria é quase sinônimo de fé. Foi assim com a mulher escolhida para dar à luz a Cristo. Foi assim com Maria Madalena. E não poderia ser diferente com Maria José de Souza Castro, 28 anos, da Igreja Batista Monte Gerizim, na Ilha do Governador, no Rio. Seu testemunho de cura é uma belíssima história de esperança nas promessas de Deus.

Desde o fim de 94, a menstruação de Maria estava irregular e muito escura. Paralelamente, ela sentia dores sob a costela esquerda que se estendiam para a perna. "A médica insistia que eu não tinha nada", conta. Um exame realizado em agosto do ano passado, porém, apontou os problemas: um cisto na região extraovariana, presença de líquido no chamado saco de Douglas e uma lesão. Os resultados indicavam o risco de um câncer, e a cirurgia era inevitável.

No dia 9 de setembro, durante uma série de palestras na igreja, a irmã Simone, esposa do pastor Levi Corrêa, da Igreja Batista de Santo André, São Paulo, orava por M-aria quando o Espírito Santo revelou o problema de saúde. "Ela e o pastor oraram por mim na hora. Comecei a sentir uma espécie de fogo saindo da mão dela na minha barriga e algo como um óleo fresco derramado pela mão dele sobre minha cabeça", diz Maria.

Dez dias depois, Maria se submeteu a outro exame e, para surpresa da médica do laboratório, o cisto, a lesão e o líquido haviam desaparecido. "Minha ginecologista não acreditava que Deus havia me curado. Ela também disse que eu teria uma chance irrisória de engravidar, mas o Senhor completou a bênção. Estou grávida", conta feliz. Ela já está providenciando o enxoval.

Como nos tempos de Eli

Rosemary Ferreiro, com Antônio
e Gabriel, teve um órgão reconstituído

Impossível é uma palavra que, definitivamente, não faz parte do vocabulário divino. Que o diga Rosemary da Silva Ferreira, 36 anos, da Igreja Batista em Renovação Espiritual Nova Jerusalém, em Sampaio, subúrbio do Rio de Janeiro. Casada com o pastor Antônio Ferreira, 50, ela tem três filhos, mas um deles pela ação milagrosa de Deus, que reconstruiu um órgão amputado para confirmar sua promessa.

Há cerca de 14 anos, quando deu à luz Mariane - Rodrigo, o primogênito, tinha um ano na época -, Rosemary decidiu submeter-se a uma cirurgia para extrair as trompas, realizada no hospital Casa de Portugal pelo médico Aristauziro Ferreira. Por ser ainda muito jovem, receava uma terceira gravidez. Porém, arrependeu-se e pediu a Deus que lhe desse mais um filho. Cinco meses depois, numa reunião de oração, Deus revelou em visão a uma senhora o problema de Rosemary. Ainda mais, que iria restaurar seu corpo.

Guardando aquela palavra consigo, ela permaneceu firme em oração. Oito anos se passaram e nada aconteceu.

Durante um culto em sua igreja, Rosemary encontrou no primeiro capítulo do livro de Samuel uma palavra de incentivo no relato bíblico do momento em que o sacerdote Eli abençoava Ana. No fim do culto, o pastor de sua igreja chamou todos à frente para que recebessem oração. Sem conseguir chegar até lá, mas confiante na promessa, falou com Deus silenciosamente. "Naquele momento", conta, "eu senti a presença de Deus de forma tão gloriosa que não pude permanecer de pé". Caída, pediu a Deus que enviasse um dos pastores para impetrar a bênção sacerdotal sobre ela. O pastor Celester Paul, que visitava a igreja, viu Rosemary caída e impôs as mãos sobre sua cabeça. Depois da oração, Deus falou com Rosemary dizendo: "Assim como Ana, daqui a um ano". Exatamente doze meses depois, nascia Gabriel, o caçula da família.

Revista Vinde - Edição 3

--- Reage Fábrica Pastor Jimmy Swaggart Epistolas do Leitor Eles não gostam de oposição Os "ro...