sexta-feira, 5 de janeiro de 1996

Maria, sobrenome fé

Maria: "Deus me deu um filho"

Biblicamente falando, Maria é quase sinônimo de fé. Foi assim com a mulher escolhida para dar à luz a Cristo. Foi assim com Maria Madalena. E não poderia ser diferente com Maria José de Souza Castro, 28 anos, da Igreja Batista Monte Gerizim, na Ilha do Governador, no Rio. Seu testemunho de cura é uma belíssima história de esperança nas promessas de Deus.

Desde o fim de 94, a menstruação de Maria estava irregular e muito escura. Paralelamente, ela sentia dores sob a costela esquerda que se estendiam para a perna. "A médica insistia que eu não tinha nada", conta. Um exame realizado em agosto do ano passado, porém, apontou os problemas: um cisto na região extraovariana, presença de líquido no chamado saco de Douglas e uma lesão. Os resultados indicavam o risco de um câncer, e a cirurgia era inevitável.

No dia 9 de setembro, durante uma série de palestras na igreja, a irmã Simone, esposa do pastor Levi Corrêa, da Igreja Batista de Santo André, São Paulo, orava por M-aria quando o Espírito Santo revelou o problema de saúde. "Ela e o pastor oraram por mim na hora. Comecei a sentir uma espécie de fogo saindo da mão dela na minha barriga e algo como um óleo fresco derramado pela mão dele sobre minha cabeça", diz Maria.

Dez dias depois, Maria se submeteu a outro exame e, para surpresa da médica do laboratório, o cisto, a lesão e o líquido haviam desaparecido. "Minha ginecologista não acreditava que Deus havia me curado. Ela também disse que eu teria uma chance irrisória de engravidar, mas o Senhor completou a bênção. Estou grávida", conta feliz. Ela já está providenciando o enxoval.

Como nos tempos de Eli

Rosemary Ferreiro, com Antônio
e Gabriel, teve um órgão reconstituído

Impossível é uma palavra que, definitivamente, não faz parte do vocabulário divino. Que o diga Rosemary da Silva Ferreira, 36 anos, da Igreja Batista em Renovação Espiritual Nova Jerusalém, em Sampaio, subúrbio do Rio de Janeiro. Casada com o pastor Antônio Ferreira, 50, ela tem três filhos, mas um deles pela ação milagrosa de Deus, que reconstruiu um órgão amputado para confirmar sua promessa.

Há cerca de 14 anos, quando deu à luz Mariane - Rodrigo, o primogênito, tinha um ano na época -, Rosemary decidiu submeter-se a uma cirurgia para extrair as trompas, realizada no hospital Casa de Portugal pelo médico Aristauziro Ferreira. Por ser ainda muito jovem, receava uma terceira gravidez. Porém, arrependeu-se e pediu a Deus que lhe desse mais um filho. Cinco meses depois, numa reunião de oração, Deus revelou em visão a uma senhora o problema de Rosemary. Ainda mais, que iria restaurar seu corpo.

Guardando aquela palavra consigo, ela permaneceu firme em oração. Oito anos se passaram e nada aconteceu.

Durante um culto em sua igreja, Rosemary encontrou no primeiro capítulo do livro de Samuel uma palavra de incentivo no relato bíblico do momento em que o sacerdote Eli abençoava Ana. No fim do culto, o pastor de sua igreja chamou todos à frente para que recebessem oração. Sem conseguir chegar até lá, mas confiante na promessa, falou com Deus silenciosamente. "Naquele momento", conta, "eu senti a presença de Deus de forma tão gloriosa que não pude permanecer de pé". Caída, pediu a Deus que enviasse um dos pastores para impetrar a bênção sacerdotal sobre ela. O pastor Celester Paul, que visitava a igreja, viu Rosemary caída e impôs as mãos sobre sua cabeça. Depois da oração, Deus falou com Rosemary dizendo: "Assim como Ana, daqui a um ano". Exatamente doze meses depois, nascia Gabriel, o caçula da família.

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