quinta-feira, 4 de janeiro de 1996

As luzes voltam a brilhar no palco de Michael Sweet


Clip Gospel

Por Felippe Hernandes (Tid)

Fotos Divulgação

Muitas vezes os refletores, os canhões de luzes e a fumaça que invadem os palcos da gospel music internacional não nos deixam ver o que se passa nos bastidores. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Michael Sweet, um dos mais importantes vocalistas e guitarristas do heavy metal cristão. Tudo começou há dez anos, quando ele e mais três rapazes resolveram tocar para Jesus. Michael escrevia as músicas, fazia os arranjos, produzia e não demorou muito tempo para conduzir a banda para um estrondoso sucesso

Na época, a banda era chamada pela imprensa de Killer B - a banda de "assassinos batistas". Para se ter uma idéia da força que o grupo representava, em 1985 a revista Time chegou a apelidar a banda de João Batista da era moderna. Até hoje ela é lembrada como a banda que mudou a face e o cabelo da música cristã. Michael dizia: "Mantivemos o nosso foco, a devoção e a dedicação para com Cristo e o sonho de chegar nas pessoas inalcançáveis por meio do ministério convencional". E acrescentava: "Somos gratos e humildes perante Deus e agradecemos a Ele por nos ter escolhido para levar sua mensagem".

Mas nem tudo eram flores. As críticas, vindas de todos os lados, não tardaram a ser lançadas contra aqueles que estavam mudando a cara da música gospel americana. Bastou um descuido para que a banda fosse atingida por dardos inflamados e contaminados pelo veneno destruidor daquele que estava po'r trás de tudo isso: Satanás. Nesta trajetória, os Joões Batistas chegaram a gravar o disco Against the Law (Contra a Lei), uma manifestação de puro protesto e sem nenhuma referência a Jesus, a Deus e à salvação. Não é difícil de se imaginar o que rolou depois disso: brigas, intrigas e muita confusão. O próprio Michael admite que haviam perdido o foco: "Esquecemos a mensagem. Começamos com festas, bebidas e tudo o mais. Vivíamos aquilo que condenávamos no palco". Segundo o guitarrista, eles só não se envolveram com drogas e adultério pela misericórdia de Deus. "Foi aí que Ele entrou em cena e fez parar a bagunça. Hoje sei que Deus nos perdoou e sou-lhe grato pela chance de fechar as portas do passado", conta.

Este é mais um exemplo de que Jesus faz novas todas as coisas. Atualmente, Michael diz ser uma nova pessoa, mais madura, com responsabilidade e crescimento espiritual. Uma mudança que fica evidenciada nos seus mais recentes trabalhos como artista gospel. As luzes voltaram a brilhar no palco da vida de Michael Sweet.

Bom, gente, por enquanto é só. Na próxima edição tem mais. Tchau, tchau!

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