Mostrando postagens com marcador música gospel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador música gospel. Mostrar todas as postagens

sábado, 10 de fevereiro de 1996

América sem preconceito

Os artistas cristãos americanos criaram fórmulas para driblar a resistência à mensagem do Evangelho e provar que é possível dar testemunho cristão mesmo quando se está na indústria musical secular. Há quem torça o nariz, mas a verdade é que esse elenco tem chamado a atenção do público e das grandes gravadoras pela força e qualidade da música cristã, até então vista com desdém e preconceito.

Por Benilton Maia

Durante o Hollywood Rock,
Whitney Houstou pregou o Evangelho

GLORIA GAYNOR - Diva da era disco, converteu-se no auge da fama. A carreira tomou novo impulso com o filme Priscilla, a Rainha do Deserto, do qual / ruiu survive (Eu vou sobreviver) foi tema. Em novembro de 1995, esteve no Brasil cantando no Metropolitan, no Rio. No programa Hebe falou sobre sua conversão.

AL GREEN - O rei dos falsetes da soul music agora é reverendo e canta para os crentes de sua congregação em Memphis, no Tennessee, EUA. Mas também faz delirar públicos nada religiosos, como os do último Free Jazz Festival no Rio, com sua abençoadíssima musicalidade. Ele mescla músicas românticas com o melhor do black gospel.

TRINERE - A rainha do funk melody esteve no primeiro semestre de 1995 no Brasil fazendo shows com o DJ Malboro e participando do programa Xuxa Park. Em entrevista à imprensa, falou sobre sua conversão e dedarou que não vai abandonar o título e nem a carreira. Mas anuncia: incluirá músicas cristãs nos próximos trabalhos.

WHITNEY HOUSTON - Re-aproximou-se de Jesus após problemas no casamento e com um fã psicopata. Tem adicionado músicas evangélicas aos últimos discos. Desde 1991 faz backing vocais para Bebe & Cece Winans, artistas gospel. Em seu show no Hollywood Rock, no Rio, cantou dois números de gospel e professou seu amor e fé em Jesus Cristo.

Gloria Gaynor: a diva das discotecas esteve no Rio

RICK SKAGGS - Ao lado da mulher, apresenta-se junto de vários artistas da country music. Em 93 excursionou com sua banda pela Rússia, onde entrou como artista popular. Na ocasião, visitou colégios e internatos e pregou o Evangelho para ex-comunistas. Em um show na Praça Vermelha, em Moscou, cantou Amazing Grace para uma grande multidão.

STRYPPER - De aparência bizarra e som pesado, chocaram crentes e influenciaram headbangers na década de 80. Fizeram megashows nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Japão. O grupo se desfez em 1992. No Brasil, ficaram famosos quando a canção evangélica I believe in you (Creio em você) virou tema de novela da Globo.

AMY GRANT - Assinou contrato com a A&M Records em 1991 para divulgação de seus trabalhos no mercado popular, mas continua vinculada ao selo evangélico Myrrh. Como saldo de seu primeiro álbum pela A&M, Heart in motion, mais de 5 milhões de cópias vendidas. Hoje, Grant tem a carreira dividida entre o mercado evangélico e o secular.

MICHAEL W. SMITH - Já dividia com Amy Grani o título de artista preferido do público jovem cristão quando foi lançado no mercado secular sob o selo da RCA. Sua música passa uma mensagem com valores e princípios cristãos sobre amizade, amor e pressões da vida. A Bompastor é responsável pelos álbuns de Smith no Brasil.

Cantando para Deus e o mundo

Os músicos profissionais evangélicos
que vivem entre a fé e a fama

Por Carlos Fernandes

Fotos: Frederico Mendes

Em pé no palco e outro no Mahar. Assim pode ser definida a vida dos cantores e músicos evangélicos que têm carreira profissional paralela às suas atividades religiosas. Muitas vezes incompreendidos em suas igrejas e comunidades cristãs, esses artistas têm que administrar a difícil tarefa de exercer sua profissão - às vezes, como único meio de subsistência - e sentir-se em condições espirituais para louvar a Deus com seu talento. Na verdade, a questão pode ser resumida da seguinte maneira: é possível alcançar a fama sem perder o caminho do céu?

De um modo geral, as igrejas evangélicas são consideradas boas escolas de música. Cânticos e louvores fazem parte da rotina dos cultos, e todos os participantes, de uma maneira ou de outra, são estimulados a soltar a voz. Há uma infinidade de corais, conjuntos e cantores. Os crentes, decididamente, gostam de cantar e apreciam aqueles que fazem da música um intrumento de louvor a Deus. Mas muitos deles torcem o nariz quando um músico cristão começa a cantar fora da igreja. E se algum evangélico tiver a ousadia de ser profissional da música e atuar em boates, bailes ou shows, corre o risco de tornar-se um proscrito e enfrentar a incompreensão dos irmãos de fé. Neste caso, não há harmonia que resista: a desafinação de idéias é completa.

Graça e Paz (ao lado) defende
parcerias com artistas seculares

Mas como pode o músico evangélico desenvolver a carreira profissional sem comprometer sua fé? Ele pode ter sua platéia e estar sob a luz dos holofotes ou deve contentar-se com as congregações e fazer dos templos o seu único local de atuação? Hélio Delmiro, consagrado como um dos melhores violonistas do mundo, experimentou esta polêmica em sua vida. Com 34 anos de carreira e tendo em seu currículo trabalhos com monstros sagrados da MPB, como Gal Costa, Milton Nascimento e Clara Nunes, além de já ter-se apresentado em palcos de todo o mundo, conta que, quando se converteu, foi estimulado a abandonar tudo e dedicar-se apenas às atividades da igreja. Somente depois de algum tempo percebeu que poderia encontrar o equilíbrio entre- a vida cristã e a carreira, e hoje acha que é possível conciliar as duas. "Existe muita incompreensão com relação ao músico nas igrejas. Todos os crentes podem exercer suas profissões -médicos, engenheiros, advogados - e são até admirados. Mas nós enfrentamos essa oposição", reclama Delmiro. Ele admite, no entanto, que é preciso ser muito seletivo na escolha de lugares onde tocar. "Eu, por exemplo, não me apresento em ambientes lascivos, que possam comprometer minha moral cristã", relata o instrumentista, que também é pastor, para, em seguida, advertir que "é preciso andar sobre o fio da navalha".

Bomilcar acha que o cristão conquista
credibilidade a partir da qualidade

IDÉIAS REVOLUCIONÁRIAS - O cantor, produtor e comunicador Paulo Cesar Graça e Paz, de 44 anos, membro da Igreja Metodista, tem uma postura liberal sobre o assunto. Na sua opinião, é muito bom que o músico evangélico penetre em todos os espaços, de todas as maneiras possíveis, para levar a mensagem de Jesus. Ele vai mais além, e defende que os cantores evangélicos façam até mesmo parcerias com os cantores da MPB, como Ivan Lins e Djavan. "O Paulo Massadas, um compositor conhecidíssimo, fez uma música para mim falando sobre a vida. Para o meu próximo disco, estou buscando parcerias deste tipo. Devemos nos aproximar desses artistas, gravar coisas deles", acrescenta. Ele já gravou cinco discos, e em todos inclui músicas de compositores não-evangélicos. Graça e Paz tem até uma justificativa bíblica para defender suas teses. "Tem muita coisa bonita por aí. A própria Bíblia não diz que devemos reter o que é bom?", indaga. Ele não se incomoda com a possibilidade de causar polêmica - coisa, aliás, comum em sua carreira - e acha que até mesmo os eventos de música evangélica deveriam contar com a participação de cantores populares famosos. Graça e Paz tem uma explicação evangelística para suas idéias revolucionárias. "Há vários tipos de peixes e só vamos alcançar todos usando um tipo de isca adequado para cada um. Eu já gravei com muita gente que não é evangélica e todo mundo se amarrou na mensagem de Jesus. Devemos chamar essas pessoas para junto de nós a fim de tirar o que elas têm de bom e dar-lhes o que temos de ótimo, que não é nosso, é de Deus."

Alexandre Blasifera, cantor e compositor de 28 anos, é outro evangélico que libera geral para ele, tudo pode ser usado para a glória de Deus e "até mesmo dentro de uma boate o crente pode fazer seu local de adoração". Suas músicas não falam diretamente de Deus, mas, segundo ele, "procuram passar uma mensagem positiva, de valores do Evangelho nos quais acredito". Blasifera compôs quatro músicas que foram incluídas por Flávio Venturini no disco Noites com sol.

PROFISSIONALISMO PARA A GLÓRIA DE DEUS -Mas há também músicos evangélicos mais comedidos na avaliação da questão. "O mundo musical requer muito cuidado por parte do cristão", adverte o pastor Nelson Bomilcar, músico e produtor musical de 41 anos. Antes de sua conversão ao Evangelho, há 22 anos, ele trabalhou em São Paulo tocando em conjuntos de rock e MPB. "O músico cristão, assim como qualquer outro profissional evangélico, precisa ser criterioso para saber se deve ou não tocar em algum lugar ou aceitar determinado convite", lembra Bomilcar. Ele já trabalhou com Tim Maia e Dudu França, e também ao lado de feras da música evangélica brasileira, como Sérgio Pimenta, Vencedores por Cristo, Grupo Semente e João Alexandre. Além de atuar em composição, treinamento louvor na Igreja Evangélica Projeto Raízes, em São Paulo, Bomilcar tem-se dedicado a trabalhos na área de publicidade e defende que o músico cristão deve se esforçar para ser um profissional de excelente qualidade e conseguir credibilidade, pois, desta forma, estará "glorificando o nome de Jesus e honrando o Evangelho".

Grupo Fé Menino: cantando em casas
noturnas sem drama de consciência

Buscar a glória de Deus através do seu trabalho também é o objetivo das integrantes do conjunto Fé Menina, de Goiânia (GO), que canta bossa nova e MPB em casas noturnas, congressos, aniversários e outros eventos. Composto por três evangélicas - Monica, Soila e Gila, além do violonista Rogério Pinheiro -, o grupo existe há um ano e as músicas do seu repertório incluem composições de Tom Jobim, Chico Buarque e Dorival Caymmi. Segundo Monica, que é membro da Igreja Presbiteriana Maranata, ela e suas companheiras não enfrentam nenhum drama de consciência por serem crentes e cantar esse tipo de música. "Minha igreja é liberal a esse respeito, mas há alguns grupos evangélicos que vêem nosso trabalho com reservas", revela. Recentemente, o Fé Menina participou do Canta cerrado, um festival de música promovido pela Rede Globo.

Mas há alguns que preferiram dedicar-se somente à música evangélica, como é o caso de Quico Fagundes, cantor, instrumentista e compositor de Brasília, que já atuou como músico profissional e participou da gravação de discos seculares. Com formação em violão clássico, Quico, 39 anos, pertence à Igreja Metodista e já gravou um disco próprio, com músicas cujas letras não têm clichês evangélicos. Ele diz que atualmente prefere se envolver só com louvor, mas que essa decisão foi pessoal. Quico faz restrições, no entanto, a eventos que não definem claramente que tipo de música será apresentado. "Quando o show é de música evangélica, deve-se fazer uma divulgação clara disso. Imagine alguém indo a este evento para ouvir música, chega lá e, de repente, param tudo e começam a ler a Bíblia e pregar? Outra coisa: se o objetivo é levar o Evangelho, não acho correto cobrar ingresso."

Cleberson acha que o fundamental é deixar
bem claro qual é o objetivo e não misturar as coisas

DAR A DEUS O QUE É DE DEUS -Não misturar as coisas é também a preocupação de Cleberson Horst, 45. Se, pelo nome, não é possível reconhecê-lo, basta lembrar que ele é tecladista do grupo Roupa Nova, conhecido em todo o Brasil há 15 anos, através de músicas que falam de amor e já embalaram muitas paixões - entre elas Volta pra mim, um grande sucesso composto por ele. Cleberson lembra que o fundamental é ser claro nos objetivos. "Não se deve iludir as pessoas. Se a intenção é evangelizar, por que não dizer isto claramente?", questiona. Em relação à carreira profissional na música, Cleberson entende que "nós estamos neste mundo, embora não pertençamos a ele", e revela que, desde que se firmou no Evangelho, há cerca de dois anos, procura ser criterioso consigo. Ele se recusou, por exemplo, a participar da gravação de uma música de Raul Seixas que debochava do nome de Jesus. "O produtor ficou inconformado, mas os meus companheiros do conjunto respeitaram minha posição", lembra. O baterista do Roupa Nova, Serginho, também é evangélico, e Cleberson garante que todos têm convivido muito bem. As constantes viagens não impedem que Cleberson freqüente os cultos da Igreja Metodista e eventualmente até "dê uma forcinha no louvor", como ele diz.

Pauty Araújo

SUBMUNDO GOSPEL - A questão comercial também gera polêmica entre determinados setores evangélicos, pois muitos não aceitam que o crente ganhe dinheiro com música gospel. Este mercado consumidor cresceu na mesma proporção da qualidade e quantidade do trabalho produzido, criando um filão que vem sendo mais explorado a cada dia. Mas uma das conseqüências disso, na opinião de Nelson Bomilcar, é o surgimento de um "submundo da música gospel com pessoas que se aproveitam do crescimento do setor apenas para se promover e faturar". Sem citar nomes, ele denuncia que há "muitas gravadoras pseudo-evangélicas".

O controvertido cantor J. Neto, 35 -conhecido como o cover evangélico de Roberto Carlos - se diz enganado pelos donos de gravadoras no meio evangélico. "Eu gravei oito discos e não ganhei quase nada com isso", revela. Ele acaba de gravar um CD com dez músicas, sendo sete românticas e apenas um hino. Este trabalho foi lançado em um show no Canecão, uma casa de espetáculos do Rio. Neto diz que sua intenção agora é ganhar dinheiro "como nunca ganhou". No entanto, tem percebido que pode evangelizar através do disco, "embora muitos irmãos o classifiquem como mundano", conforme revela. Convertido em 1981 e membro da Assembléia de Deus, o cantor já atuava profissionalmente quando conheceu Jesus. Assim como aconteceu com Hélio Delmiro, foi aconselhado a abandonar sua carreira secular, "pois disseram-me que eu estava pecando por cantar na noite", lembra. "Mas depois que me firmei em Jesus entendi que posso ser crente e cantor profissional com a consciência cristã tranqüila."

J. Neto assegura que não imita Roberto Carlos, mas admite que sua voz "tem um timbre parecido com a dele". Embora se confesse fã do rei, alfineta: "As pessoas que dizem isso maldosamente são ignorantes a respeito de música ou têm inveja de mim. A nossa voz realmente se parece, mas eu não o imito. Ele próprio já disse que gostou da minha voz." E dá um recado para os que não acreditam nisso: "Digam o que quiserem, o importante é o meu coração."

Para Wanda Sá, testemunho pode
substituir a pregação

Encontrar o equilíbrio entre a carreira profissional e a evangélica parece ser o objetivo que todos aqueles que aceitam o desafio de conciliar sua fé cristã com o mundo da música. "Eu tenho os mesmos desafios que qualquer crente, que é o de ser cristã no meu meio", conta Wanda Sá, cantora que participou do início do movimento da bossa-nova e que, depois de sua conversão, conseguiu conciliar ambas as coisas. "Quando eu canto MPB, as pessoas dizem que eu passo alguma coisa, mesmo que as músicas não falem claramente de Jesus. Em certos shows não há espaço para falar do Evangelho. Mas o fato de eu ser uma cantora conhecida me leva a lugares aos quais não iria se não o fosse. Tenho condições, assim, de dar meu testemunho, mesmo que apenas através da minha postura, da minha vida", conta Wanda, que é presbítera da Comunidade de Jesus, no Rio, onde desenvolve um trabalho de assistência a pessoas carentes e prega o Evangelho. Tudo com muita paz interior e sem nenhuma acusação de consciência, como convém àqueles que se propõem a cantar para Deus e o mundo.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 1996

Novidade

SOS para 200 mil vidas

Fotos: Divulgação Gospel News

O público lotou o Pacaembu durante os três dias do megaevento gospel

Cerca de 200 mil pessoas compareceram ao 5º SOS da Vida Gospel Festival, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, de 21 a 23 de dezembro para apreciar, em ritmos musicais variados, o que há de melhor na gospel music. Nelson.Ned, Mara Maravilha, Carlinhos, Aline Barros e as bandas Resgate, Oficina G3, Katsbarnea e Kadoshi se revezaram no palco de estrutura metálica de 15 toneladas e louvaram a Deus com um som de seis toneladas e 300 mil watts de potência. As bandas internacionais Guardian, Bride, Hoi Polloi e o vocalista do DC Talk, Kevin, deram um colorido todo especial ao evento organizado pela Fundação Renascer, que contabilizou 100 caravanas de todo o Brasil e até do exterior. O sucesso se deve ao esforço de quase 3 mil pessoas que trabalharam na sua realização, que teve cobertura das principais redes de televisão do país.

Considerado um dos maiores eventos gospel do mundo, o primeiro dia do festival teve a banda americana Guardian, que aqueceu a galera com o seu hard rock cristão. Uma das canções mais solicitadas foi Come on everyone. O guitarrista Tony Palacios conquistou o público no momento do bis, ao voltar ao palco com a camiseta da seleção brasileira de futebol. Foi um delírio.

O Katsbarnea foi uma das super:bandas que agitaram a multidão

O grande destaque do segundo dia foi a banda norte-americana Bride (Noiva). O vocalista Dale Thompson fez o Pacaembu tremer com a voz característica, o jeito vibrante de dançar, deixando as tatuagens à mostra. O mais importante é que depois de muita sonzeira santa, Dale pegou a Bíblia, falou de Deus, o motivo de seu louvor, e desvinculou sua imagem de qualquer idolatria. O terceiro dia do 50 SOS foi considerado o melhor. O Bride resolveu se apresentar novamente, garantindo o agito ao lado da banda Hoi Polloi, da Nova Zelândia (o nome significa pessoas comuns). A vocalista Jenny Gultoa entrou no palco com uma peruca preta, escondendo a semelhança física com a cantora Madonna, mas não demorou muito para revelar seus curtos cabelos louros, a bela voz e a excelente performance sob o foco dos canhões de luzes. A música mais aplaudida do Hoi Polloi foi Love has come. Kevin, do grupo DC Talk, também se apresentou no último dia. Veio sozinho, mas não fez feio. Ele arriscou algumas palavras em português e seu bom humor, além das qualidades musicais, prenderam a atenção da moçada, mesmo com a chuva forte que caiu durante a apresentação. O momento mais emocionante foi quando Kevin cantou com o vocalista do Oficina G3, Manga, o tradicional Vencendo vem Jesus, mesclando português e inglês em ritmo de rock e tendo a platéia como coral.


Louvor em Guarapari

Guarapari, litoral capixaba, tem um dos verões mais quentes da temporada. De 26 a 28 de janeiro as areias da praia de Meaipe foram palco do I. Festival de Música Gospel de Guarapari. O evento da Assembléia de Deus de Meiape teve apoio da Vinde (Visão Nacional de Evangelização) e da Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Cultura. A Fábrica de Esperança montou uma exposição no local.

Carlinhos Félix nos 'States'

O ex-líder do Rebanhão 'arrebentou' na terra de Tio Sam'

O carioca Carlinhos Félix, 36 anos, que começou a brilhar no Rebanhão, tem na humildade e na simpatia as marcas de seu carisma. Sua jornada solo começou em 1991, após 13 anos no grupo. Faz questão de ressaltar a imensa gratidão pelo público que o acolhe sempre com muito carinho e respeito. Carlinhos esteve recentemente nos Estados Unidos, onde realizou uma turnê de 14 dias, tocando em teatros e igrejas da Flórida, Massachussets e Nova Iorque. Nesta cidade, tocou no show da banda australiana Newboys. Carlinhos Felix está divulgando seu mais recente lançamento, Nada a perder (MK Publicitá/96). Destaque para Muros de pedra, uma regravação dos bons tempos do Rebanhão.

O amor é lindo

Arquivo pesoal
O out-door de Ana Caroline emocionou o namorado

Quem disse que os evangélicos não são românticos? Alessandro, de 19 anos, namora Ana Caroline, 16. Um dia desses ele foi surpreendido quando passava pela rua: viu um out-door perto de sua casa com uma declaração de amor da namorada. Alessandro ficou muito emocionado e diz que nunca ouviu falar que outro cristão tenha recebido declaração como essa. "Não achei que ela seria maluca a ponto de fazer isso; fiquei emocionado", confessa. Eles já estão namorando há um ano e meio e devem encarar o noivado logo logo. Alessandro Ferreira Cury Paixão é filho do pastor Mauro Rogério Paixão, da Igreja de Nova Vida do Maracanã e Ana Caroline Gemal Ferreira é filha do pastor Miguel Ângelo, da Igreja Cristo Vive.

Secundaristas evangélicos se organizam

Os estudantes evangélicos de segundo grau podem contar com um bom suporte para o trabalho de evangelização em suas escolas através da Aliança Bíblica Secundarista - ABS. O movimento foi criado pelo pastor Robinson Cavalcanti, em Recife (PE), e já está no Rio de Janeiro, Paraná, Piauí, Bahia, Amazonas e Minas Gerais. Para não haver desencontros no período de férias, a ABS reúne a galera em confraternizações, como a que aconteceu no dia 6 de janeiro na Igreja Batista de Itacuruçá (RJ). Para saber como criar a ABS em sua escola entre em contato com Marcos, coordenador no Rio de Janeiro, pelo telefone (021) 280-4535.

quinta-feira, 4 de janeiro de 1996

Novidade

Fotos: Frederico Mendes

O grupo de pagode Pode Crer foi um dos destaques do Som na Concha

O Som na Concha, evento que rolou no dia 11 de novembro de 1995 na concha acústica de Niterói (RJ), encerrando as comemorações dos 24 anos da Comunidade S8, deu no que falar. Cerca de 2 mil jovens cantaram e dançaram ao som do grupo de pagode Pode Crer, das bandas Rhuama, Complexo J, Fruto Sagrado e Oficina G-3, além da presença do atleta de Cristo Sérgio Manoel, do Botafogo. O comando do show ficou por conta de Marina de Oliveira, do cantor Graça e Paz e da sempre sorridente Georgiana Guinle. Mesmo debaixo de chuva, a galera balançou. A renda da venda de ingressos do Som na Concha foi revertida para a construção do novo Centro de Terapia Ocupacional da S8.

Bola na Tailândia

A bola vai rolar na Tailândia. É a Pre-King's Cup Special, copa internacional de futebol de evangélicos que vai rolar em Bancoc de 2 a 15 de janeiro de 1996. A iniciativa é da Thailand Christian Sports Association, ministério Atletas de Cristo e da Primeira Igreja Batista de Santo André (SP) com apoio da Federação Tailandesa de Futebol. O evento faz parte das comemorações do 50° aniversário de coroação do rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej (Rama IX), e terá a participação de times do Brasil, Coréia do Sul, Argentina e, naturalmente, dos anfitriões.

O Brasil será representado pela equipe da Primeira Igreja Batista de Santo André, o Verdade em Jogo, que conta com alguns atletas de Cristo, como Wagner, do São Paulo, e Marrão, do Juventus. O preparo não é somente físico: os jogadores estão fazendo curso de cultura tailandesa com Margarita Adiwardana, missionária indonésia e professora da Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Folhetos em inglês serão distribuídos nos intervalos das partidas. O primeiro jogo é dia 6 de janeiro contra o time da Tailândia.


Um acampamento imperdível

A Missão Jovens da Verdade, de São Paulo, está preparando para este mês uma temporada de verão de primeira qualidade, com dois acampamentos chocantes. O primeiro é de 7 a 15 de janeiro para a turma de 7 a 12 anos. O segundo, na semana seguinte, é para os teens de 13 a 18. O tema é uma curtição: Jesus Cristo, o Contador de Histórias, inspirado no sucesso de Robert Zemeckis, Forrest Gump, o Contador de Histórias.

A galera vai curtir também piscina, campo de futebol, quadra poliesportiva, lago e muito mais. O acampamento Jovens daVerdade fica em Arujá, a uma hora do centro de São Paulo.

Para participar ligue para (011) 466-2920 e fale com Ismênia ou, se preferir, escreva para a caixa postal 66 cep 07400-970 Arujá, São Paulo.

sexta-feira, 1 de dezembro de 1995

A noite do embaixador

Al Green encanta a plateia brasileira com sua música e espiritualidade

Por Benilton Maia

Fotos de Frederico Mendes

Carismático, Al Green mostrou
um repertório variado na
apresentação do Free Jazz

Na noite de 17 de outubro de 1995, abertura da décima versão do Free Jazz Festival, o palco do Metropolitan, no Rio, maior casa de shows do Brasil, se transformou em altar. Durante pouco mais de uma hora, o pastor, cantor e compositor americano Al Green mostrou ao público que boa música se aprende na escola... dominical. Alternando baladas, souls e gospels, o ministro-artista encantou a plateia com seu carisma e testemunho de fé. É a primeira vez que Green - ou, como gosta de ser chamado, reverendo - se apresentou no Brasil. Sua participação era uma das mais aguardadas para esta edição do festival, que acabou se rendendo ao pop. Mas, como todo bom cantor negro norte-americano, ele tem suas raízes no gospel.

Aos nove anos, Albert Greene (seu nome verdadeiro) já excursionava com o pai, o baixista Robert Greene, cristão conservador, integrando os Green Brothers. Pensando que tudo o que lhe atraía estava fora da igreja e era proibido por ela, decidiu formar o grupo Al Green & The Creacions, mudado depois para Al Green & The Sou1 Mates. Na época de sua primeira gravação, a canção Back up traia (1967), alcançou o Top 5 das paradas de R&B (rythm'n'blues). Empolgado com o sucesso, excursionou de Chicago a Bacon Rouge, apresentando-se em pequenas casas noturnas. Nessas andanças conheceu Willie Mitchell, em 1969. O amigo passou a produzir suas novas gravações e a compor em parceria algumas canções que se tornariam clássicas, como Tired of being alam, de 1971. Depois de vários discos de ouro entre 1971 e 1974, Green passa a ser chamado embaixador do amor por interpretar canções que pregam o romantismo, entre das Let's say together - regravada em 93 pelo grupo de hip-hop cristão ETW -,I'm still in love with you e Look what you've done for me.

Durante o show, o cantor e pastor
norte-americano falou várias vezes
do Evangelho

No apogeu da fama, porém, ele repensa seu relacionamento com Deus. Há quem diga que a queda que quase lhe custou a vida também contribuiu para a decisão de dedicar-se totalmente à música evangélica. O primeiro álbum desta nova e inesperada fase é The Lord will make my way, sucesso de crítica e vencedor de um prêmio Grammy em 1982. Nesta época, ele já havia se tornado pastor do Full Gospel Tabernacle (Tabernáculo do Evangelho Pleno) em Memphis, Tenessee. Em 1985, sai He is the light, marcando o retorno da parceria com Mitchell. Um sucesso. Em 1987, lança Soul Survivor pela A&M Records, repetindo mais uma vez o sucesso. É deste álbum a música Everything is gonna be allright.

Em 1992 , Green grava pela gravadora evangélica Word o disco Love is Reality, em que acrescenta mais R&B ao seu trabalho marcado por um balanço moderno aliado ao seu sofisticado gospel tradicional. Além dos sucessos como cantor cristão, o reverendo também trabalha junto ao mercado secular, e seu nome tem figurado em diversos créditos de filmes. Ele compôs, ao lado de Annie Lennox, o hit Put a little love in your heart, tema do filme Os fantasmas se divertem. Fez temas também para Corina, uma babá perfeita e Um tira da pesada 3.

Green quer hoje compartilhar sua mensagem de amor além dos portões da igreja em Memphis. Ele canta para a mulher amada e para Deus com o mesmo fervor. Ano passado foi lançado no Brasil (e ignorado pelas rádios) o álbum Don't look back, produzido por Arthur Baker e Fine Young Canibais. Quem garimpa e encontra algum exemplar deste CD não se arrepende pelo esforço. Al Green acaba de gravar Your heart is in your hand, produzido por Narada Michael Walden e lançado este mês nos EUA.

Crítica / Al Green **

Por Omar de Souza

Quem foi ao Metropolitan na noite de 17 de outubro de 1995 para assistir a um show do artista Al Green saiu satisfeito. Aqueles, porém, que pretendiam ouvir o pastor Al Green voltaram para casa com uma suave sensação de quero mais. Não que o cantor profissional inibisse o reverendo. Pelo contrário, os dois conviviam no palco com muita harmonia. Os nomes Deus e Jesus foram mencionados inúmeras vezes, do início ao fim da apresentação. Mas faltou mais daquilo que Green sabe fazer de melhor: interpretar, do fundo da alma, souls e gospels genuínos. O repertório, evidentemente preparado para agradar os fás do cantor, evidenciou tanto os sucessos dos anos 70 que suas melhores canções - as de adoração e louvor - ficaram em segundo plano. Aliás, era também nas músicas religiosas que a competente banda brilhava mais.

O que faltou de gospel, o reverendo compensou com carisma e estilo cênico. Sem abusar de seus famosos agudos em falsete, ele preencheu todos os espaços da casa de espetáculos projetando a potente voz, quase dispensando o microfone. As caminhadas entre as mesas da plateia também serviram para envolver todo o público no balanço de sua música. Resta a curiosidade: será que os cultos no Full Gospel Tabenacle são tão bons e animados quanto o show de Green?


• ruim; * regular; ** bom; *** ótimo

A conciliação entre púlpito e palco

4 Perguntas Al Green

O senhor grava canções românticas e evangélicas com diferentes ritmos e gêneros. Há algum tipo de diferenciação entre a música religiosa e a popular?

Sim, há uma diferença muito grande entre música gospel e música popular ou profana. Em ambas são abordados dois tipos de amor bem distintos. Uma coisa é falar sobre o amor de um rapaz por uma garota, tipo "te amo, baby, quero te beijar e abraçar", e outra é falar do amor entre o Criador e o homem. Contudo, rodo tipo de amor vem do Criador. Há quinze anos atrás, eu não poderia fazer esta afirmação porque eu ainda não tinha racionalizado isso no começo de minha dedicação a Cristo. Mas hoje posso gravar e falar sobre o amor em suas diferentes formas. Ambas as formas de amor nos são dadas pelo Criador, apesar de serem distintas. Eu me considero uma espécie de (gesticula como se abrisse parênteses) embaixador do amor. E isso não é apenas um aspecto de minha vida, mas algo que norteia todo o meu viver. Eu gostaria que esse maravilhoso amor de Deus tomasse conta do mundo todo. Então, eu quero falar desse amor.

"Deus quer que todos conheçam seu amor.
Por isso, me sustento nas posições onde
posso compartilhar, de alguma formo, esse
amor commuitas pessoas."

Seu repertório é composto apenas de gospel music?

Não, meu show consiste de músicas como Let's say together, Call me, Love is Reality, Amazing grace, enfim, as músicas que contêm todos os elementos que falam das coisas que eu penso e acredito. O show é longo, por isso posso apresentar um número grande e variado de músicas.

Como o senhor concilia a vida de pastor com a de artista?

Consigo conciliar as duas coisas porque Deus é amor. Ele quer que todos conheçam este amor, por isso me sustenta nessas posições onde posso, de alguma forma, compartilhar seu amor com muitas pessoas. Críticas sempre existirão, seja por um motivo ou outro. Certamente gravo para diferentes segmentos musicais. Porém, em última análise, todo tipo de amor vem do Criador, certo? Então, eu canto sobre todo tipo de amor que nos foi dado por Deus. E, apesar das críticas, eu sei que este amor de Deus me ajuda a superar todo tipo de barreira. O amor sempre prevalecerá.

Voltando no tempo, qual foi sua motivação para deixar os Green Brothers e seguir sua carreira?

Fui expulso do grupo por meu pai (risos). Ele me surpreendeu mais de uma vez ouvindo músicas que não eram bem-vindas em minha casa, como Jack Wilson, James Brown, Wilson Piccket. Então, me expulsou de casa. Depois disso, eu me associei a três músicos que tocavam musica pop e passei a seguir por um bom tempo nesse caminho somente.



VM Show


Uma banda da Idade da Rocha

Visão Mundial traz ao Brasil o grupo Petra, que faz sucesso há mais de 20 anos

Por Benilton Maia

Fotos Divulgação
O grupo Petra se apresenta este mês, pela primeira vez no Brasil: no Rio (dia 9), São Paulo (dia 10) e Belo Horizonte (dia 8)

A Visão Mundial, missão internacional voltada para a assistência ao menor abandonado, estará patrocinando o sonho de muito marmanjo: um show da maior banda cristã de rock do planeta - Petra. E não é nenhum exagero falar assim desse grupo nascido há mais de 20 anos nos Estados Unidos, com alguns outros que foram desaparecendo com o tempo. De sua geração, o Petra é o único que conseguiu expressão significativa e excepcionalmente duradoura. Prova disso é que o Petra continua liderando as vendagens de discos do gênero, bem como as paradas das FMs. Isso sem falar nas indicações e prêmios que o grupo recebe todos os anos em vários tipos de premiações.

Segundo pesquisas, esta banda é a preferida de seis entre 10 adolescentes cristãos americanos. Ela também é a banda americana de maior expressão na América Latina e Europa. O Petra mescla rock progressivo e hard rock, procurando sempre extrair o máximo do peso e melodia desses dois gêneros. Há muito tempo que o Petra vem despertando interesse na comunidade cristã da América latina e, principalmente, do Brasil. Em 1990, eles estiveram aqui perto, em Lima. no Peru, onde foi gravado parte do vídeoclip da música Armed and Dangerous. Pela segunda vez o grupo vem à América Latina e desta vez inclui o Brasil em sua agenda.

Até o momento podemos com segurança informar que os shows estarão acontecendo em Belo Horizonte (8), no Rio (9) e em São Paulo (10 de dezembro). A Visão Mundial, responsável pela vinda do grupo, estará cuidando da produção do show em Minas Gerais. No Rio, a Vinde é quem fará a produção e a Bom Pastor é quem vai cuidar da apresentação do Petra em Sampa. Bandas brasileiras de white metal (heavy metal cristão) como Fruto Sagrado, Oficina G3 e Catedral estarão abrindo os shows. Maiores informações você poderá conseguir através do VM Show, no programa Pare e Pense, exibido na Rede Manchete de Televisão.

Mudanças

Num mercado em constante crescimento, seja no surgimento de novos grupos ou seja na renovação do padrão de qualidade artístico que o mercado cristão de música está sempre buscando, o Petra se atualiza, se firma e se reafirma como um dinossauro imbatível da música contemporânea. O Petra possui mais de 20 álbuns no mercado, dois deles em espanhol. Até 1988 eles estiveram com a Star Song (que já foi um selo da Word Inc. para rock). Depois, passaram a gravar pela Day Spring Records, também divisão da Word, por ocasião da emancipação da Star Song, que hoje é um forte grupo de comunicação que grava e distribui títulos de grande sucesso. Por uma estratégia de marketing, eles foram transferidos para o selo Word, da própria Word Inc., e tiveram seus recentes trabalhos distribuídos pela Epic Records, que é uma divisão da Sony Music americana. Houve também mudanças no próprio grupo que estava junto desde 1988. Após o lançamento do álbum Back to the Street. Calma, pessoal. O carismático vocalista John Schilitt ainda está no Petra. Devemos lamentar mesmo é a ausência de Bob Hartman, responsável por 80% das composições da banda. Esperamos que mesmo sem acompanhar mais a banda em tumês, o velho e genial Hartman continue a compor para o Petra.



NACIONAL

Fotos Divulgação
Elvis, Sandro e Jonas estão no grupo desde o início, há dez anos

Herança - Produção Independente

Em Niterói. Estado do Rio de Janeiro, existe um grupo que em dez anos de existência tem procurado dividir o que seu próprio nome anuncia: Herança - Recebida de Deus através de Jesus. Seu Filho. É claro que ao longo desse tempo aconteceram várias mudanças. Hoje a banda é formada por Jonas (voz e guitarra), João César (baixo) e pelos irmãos Elvis (vocal e violão) e Sandro Ramos (bateria). As composições são assinadas em sua maioria por Jonas Lemos e Elvis Ramos.

Jonas, 29 anos, líder do Herança, é seminarista, empresário, publicitário e músico (claro). Tem formação erudita em 'violão. estudou com grandes feras como o austríaco Yan Guest e Idres Boudreau. Além de tudo. Jonas ainda separa tempo para ministrar aulas num conservatório de música. Tanto investimento para uma formação musical consciente não tem sido em vão. Finalmente, após o lançamento do primeiro álbum do Grupo Esquinas, uma produção independente de 1993, rendeu o reconhecimento do público cristão e da imprensa. Nesta primeira e difícil empreitada - um trabalho independente - o Herança conseguiu emplacar nas paradas das FMs do Rio de Janeiro. Agora eles se preparam para o lançamento de um novo álbum que ainda não tem título definido.


INTERNACIONAL

Fotos Divulgação

Natal para sempre
Amy Grant - Myrrh Records

Home for Christmas é o nome de um álbum que recomendamos para este e os futuros natais da sua vida. Foi lançado em fins de 93 pela Myrrh Records e traz Amy Grani interpretando canções dc Natal. Mas não pense que vai ouvir coisas do tipo Noite Feliz ou Jesus, a Alegria dos Homens porque trata-se de um álbum com canções contemporâneas de Natal. As partituras são todas originais. As composições são da própria Amy em parcerias com seu marido, Gary Chapman, e de velhos amigos como Michael W. Smith, Wayne Kirpatrick (Prêmio Dove de Melhor Compositor de 93) e Tom Hemby, entre outros.

Na época do lançamento nos EUA, Home for Christmas ficou por três meses no primeiro lugar na lista dos mais vendidos e levou a faixa Breath of Heanest - The Marys Card (Canção de Maria) para a parada de sucessos. Logo depois. Amy seria home-nageada na revista Bill-board, de Nova York. pelo conjunto de sua obra.

O disco traz músicas de grande inspiração que abordam de modo simples e poético o plano de Deus e seu incondicional amor. A respeito de sua voz, é claro que é sempre um prazer renovado ouvi-la. Os arranjos e as orquestrações foram obra-prima do gênero. Infelizmente, a gravadora -Bom Pastor, que representa a Word Inc., distribuidora do selo Myrrh. não lançou até agora este CD no Brasil.


DROPS

O Catedral finalizou a mixagem e se prepara para o lançamento de seu novo álbum que tem tudo pra ser um sucesso. Kim, vocalista líder da banda, ousou gravar várias faixas em inglês. Alias, o grupo acaba de retornar pela segunda vez este ano dos Estados Unidos onde realizou duas miniturnês, visitando dezenas de igrejas de imigrantes brasileiros. Levaram na mala umas 500 cópias que acabaram logo nas primeiras apresentações. Agora, nesta segunda visita aos Estados Unidos, eles se apresentaram em várias igrejas de brasileiros, de norte-americanos e num supershow em Nova York, deixando a rapaziada de lá espantada com o rock cristão brasileiro. O Catedral, contratado há mais de um ano pela MK Publicita, pretende lançar este novo trabalho aqui e nos Estados Unidos. Praise the Lord!

Fotos Divulgação

Rosane Félix, aos 20 anos, anda superfeliz com a expectativa do lançamento de seu terceiro disco -Que bom te adorar - gravado pela Life Produções. Com produção de Asaph Borba, Rosane começou a cantar bem cedo. Aos 11 anos, gravou seu primeiro LP. Rosane vem cantando músicas assinadas por Sérgio Lopes e também pelo próprio Asaph. Agora, ela espera conquistar um público ainda maior.

O Guardian, que transa um hard rock meio comercial, mas com um som envolvente, está sendo anunciado como atração internacional do S.O.5. da Vida Festiva!, que acontece este mês em São Paulo. O grupo, que grava pela Pakaderm Records, deverá arrastar multidões ao Pacaembu, onde vai ocorrer o festival. As longas e lisas madeixas dos meninos vão balançar muito. Guardian grava desde o inicio dos anos 90 e já foi premiado com o Dove Award, o principal prêmio evangélico americano dado a artistas cristãos, por várias vezes e em diferentes categorias.

Revista Vinde - Edição 3

--- Reage Fábrica Pastor Jimmy Swaggart Epistolas do Leitor Eles não gostam de oposição Os "ro...